terça-feira, 29 de abril de 2014

Vereadora questiona Pregões em sessão

Na sessão do dia 22 de abril, a vereadora Angela Duarte (PRTB), pautou para os trabalhos da casa vários Requerimentos ao Executivo.
A Vereadora questionou o Executivo sobre os pregões realizados para a compra de materiais escolares, uniformes e mochilas que foram finalizados, mas até o momento não se sabe a data da assinatura do contrato.
Angela Duarte também questionou o preço unitário dos materiais, e ressaltou que “não sabemos quanto custa um lápis, uma borracha, uma régua, temos lançados no portal da transparência apenas o valor total do lote, por isso protocolei para que o Executivo responda na íntegra o quanto custou de fato esse material escolar e quando chegará na escola, pois, já estamos quase nas férias de Julho e nada”.
Ela salientou que já se passou o primeiro bimestre e os alunos não tiveram acesso as apostilas licitadas, que segundo informações chegaram essa semana mas, que se trata de apostilas bimestrais. "Parece-me que a apostila começou a ser distribuída essa semana, e como o primeiro bimestre já foi não terá mais serventia, é o nosso dinheiro, o dinheiro dos cidadãos que está sendo jogado no ralo, pois, a apostila do primeiro bimestre já não serve mais", frisou a vereadora. 


Da mesma forma a Vereadora questionou o Pregão no valor de R$ 498.000,00 para o fornecimento de lanches para os Projetos da Secretaria de Promoção e Desenvolvimento Social, e a notícia que se tem é que está faltando lanche e suco, pessoas vieram ao seu gabinete e queixaram que os lanches servidos para a terceira idade foram pães com uma fatia de queijo e presunto, sem direito de repetir. “Se foi feito Pregão porque tem grupos que não estão recebendo os lanches, ou qual são os grupos que estão sendo contemplados”, exclamou a vereadora, que também protocolou um Requerimento para saber quais projetos da promoção social estão recebendo lanches e quantas pessoas estão recebendo.
Outro Pregão destacado por Angela Duarte foi o de
R$ 117.000.000,00 (cento e dezessete milhões) para reformas de prédios públicos, embargado pelo Tribunal de Contas (TC). Ela se disse assustada por tamanha quantia, pois recentemente visitou um hospital em São Bernardo do Campo que tem sete andares, mais de 40 leitos de UTIs (adulto e Infantil), inclusive com heliporto, e foi construído com dez por cento do valor estimado para este Pregão em Paulínia.
"Com essa fortuna, eu sugiro que o Prefeito derrube os prédios públicos e faça um novo, onde já se viu ter 7.200 extintores, isso dá pra uma cidade inteira" reiterou a vereadora.
Ela terminou sua fala relatando que está havendo uma inversão de valores na câmara, dizendo: "há um digladiar de um com o outro parece uma guerra onde o mais forte supera o mais fraco, pois, todos se digladiam, é o que se dá a impressão.".
"Quero deixar registrado meus parabéns a todos os trabalhadores que contribuem direta ou indiretamente para o progresso de Paulínia, ou seja, alguns com carteira assinada e outros no mercado informal.". Informou a vereadora.

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