Violência doméstica - Até que ponto se pode mudar verdadeiramente uma vida?

O valor que nos damos é como o dinheiro que tiramos de uma conta em um banco, se nos valorizamos bastante realmente temos algo para dar aos outros. Mas se não nos valorizamos não temos nada para oferecer ao outro. Mas ai você me pergunta, mas o que tenho para valorizar em minha pessoa?

Às vezes olhamos para nós mesmos e nos perguntamos: O que outra pessoa amaria em mim? A única resposta duradoura é: A mim mesmo. Porque a nossa lista de realizações é finita. Nossas boas ações terminam em algum lugar. O que a nossa sociedade aprova costuma ser ultrapassado em nossas mentes por maculas mantidas fora do olhar do outro.

O amor que temos em nossa vida só pode ser valioso quando nós o percebemos como tal, e a chave para essa percepção são as nossas crenças.

Vivi muitos anos tentando ser como minha mãe e todas as mulheres de minha família, ou seja, meu lema era: “Não pense em si mesma, faça o seu marido e filhos felizes. Se seu amor for suficientemente altruísta, as coisas vão cuidar delas  mesmas. (Mas eu havia me casado com um psicopata, que não tem a menor condição de ver o outro. Então meu lema falhou, nada que eu fizesse, fez o meu ex-marido me enxergar ou ver o quanto eu era boazinha, o quanto eu me sacrificava, isso só fez com que ele se achasse mais poderoso e me humilhasse e mau- tratasse mais e mais..........).

Porque com essa visão desisti por anos a fio da única pessoa que realmente importa para mim, ou seja, descobri que eu havia desistido de mim.

Um dia depois de centenas de livros de autoajuda, de uma verdadeira peregrinação para encontrar a religião certa para mim, eu me olhei no espelho, (coisa que raramente fazia), e me perguntei: Quem vai me socorrer? Porque ninguém tem nada a me oferecer? Porque tenho que ficar sempre com o pior? Porque nunca sou a pessoa especial que tanto quero ser? Por quê? Por quê? E por quê?

A resposta foi assustadora e tremenda, porque você não se ama, e não se respeita.
Então eu resolvi aprender a me amar, e a me respeitar. Decidi que essa seria a minha prioridade. 

Porque todos nós quando pisamos no caminho para o amor é devido à necessidade que sentimos de sermos aceitos. Mas num certo ponto essa necessidade pode ser destrutiva, porque nasce do medo e da carência.

Ai nós ficamos deprimidos com esse fracasso. O que temos que aprender é que ao invés de ficarmos deprimidos precisamos perceber que todo o trabalho é feito por nós e para nós. Ninguém "lá fora" pode assumir a responsabilidade. Temos buracos a fechar, é por isso estamos aqui.

E ao invés de dizermos: Eu nunca vou conseguir... De um jeito ou de outro, nem adianta tentar... Isso não vai funcionar... Eu nunca tenho sorte... A culpa é toda minha... Estou decepcionando todo mundo com esse meu problema... Outras talvez consigam, mas eu não, não tenho forças suficientes, coragem, vontade.

A violência doméstica é frequentemente associada ás ideias negativas, pessimistas, de menosprezo para conosco e com os outros. Tais ideias adquirem uma feição tão automática que nós nem percebemos mais em que medida elas representam a expressão da nossa experiência ou uma verdade objetiva.

Sabemos que o simples fato de ficarmos nos repetindo tais frases já alimenta uma depressão muito forte.

Não se trata aqui de entrarmos em uma guerra contra nossos sentimentos de impotência, mas sim de uma verdadeira mudança de atitude. Mas até que ponto se pode mudar verdadeiramente uma vida?  Reaproximar-nos  tanto quanto possível de nossos valores mais profundos.

Que tal nos perguntar verdadeiramente: Quem sou eu de verdade? E Em que direção eu tenho vontade de ir?

São perguntas cruciais para mudarmos o rumo de nossa historia...

Para nos reorientar nosso caminho de vida e nossos objetivos, elas não nos deixam perdermos o foco nem nos piores momentos... Hoje eu me concentro inteiramente na construção de um Eu poderoso...  

Quanto mais perdemos  o medo das respostas mais nos sentimos ligados aos nossos objetivos primordiais, e mais liberados estamos dos efeitos permanentes que toda a violência que sofremos deixou entranhada em nossa vida...

Uma pessoa que procura seguir as regras quer ser aceita, quer ser reconhecida e amada, quer antes de tudo agradar a todo mundo. E uma pessoa assim não consegue se sentir a vontade com seu lugar no mundo, sem a necessidade de ter que ser boazinha, de ter que agradar a qualquer pessoa que não seja ela mesma em primeiro lugar.

O verdadeiro prazer em fazermos nossas escolhas e mesmo em dizer não que tanto nos aterroriza, que nos agonia é o peso que tiramos dos nossos ombros por não mais nos sentirmos obrigadas a viver uma vida que não desejamos.

Não sinto culpa de que minhas escolhas não satisfazem as expectativas dos outros, são minhas escolhas, elas devem antes de qualquer coisa satisfazerem as minhas expectativas.

Quando aprendemos a não evitar os problemas, mas a enfrenta-los de frente começamos a nos sentir forte o suficiente para encara-los a todos eles. E quando temos a humildade de saber e aceitar que ainda tem muita coisa em nossa vida que não conseguimos encarar nesse momento e por isso vai ter que esperar. Começamos a trilhar o caminho da transformação.

Maria de Fátima Jacinto

Vereadora faz Indicações para melhorar a vida das pessoas com deficiência

Na próxima semana será a lembrada a luta da pessoa com deficiência. A vereadora Angela Duarte (PRTB) tem colocado nas pautas das sessões ordinárias desde que assumiu seu mandato, Indicações voltadas à inclusão nos diversos aspectos da pessoa com deficiência, o que ocorreu na ultima sessão do dia 17, duas Indicações sugeriram ao Executivo adaptações em banheiros para atender as pessoas com deficiência, entre outras proposituras.
Com a Câmara lotada, mais uma vez assuntos polêmicos trouxeram a tona os debates e a manifestação do público presente.
A Vereadora Angela Duarte (PRTB) abriu o seu discurso mencionando a Pauli-Previ. Citou que várias vezes pediu a presença do Presidente da Instituição, por meio do líder de governo, mas até hoje ele não compareceu à Câmara para explicar aos vereadores o que anda ocorrendo, e tudo fica apenas em suposições e boatos, como o assunto sobre o sumiço de dinheiro da Instituição.
Ela comentou o fato de que alguns vereadores foram cobrados sobre o Projeto de Lei que concede o abono ao funcionalismo público, mas lamentou o fato do PL não ter chegado à Câmara. Lembrou a humilhação provocada pelo Sindicato quando foi votado o aumento apenas para os médicos e questionou a ausência do Sindicato neste momento no qual se espera o abono para todos os funcionários, e eles não se manifestaram cobrando o PL do Executivo.
Quanto a polêmica gerada, após o Prefeito falar em reunião que irá doar 200 casas para as pessoas do Acampamento Menezes, Angela Duarte (PRTB) afirmou que não é contra a construção de casas, e sabe que o pessoal do Acampamento Menezes são merecedores da casa própria, mas quer respeito e igualdade nos direitos em relação as pessoas que compraram suas casas no Residencial Pazetti. Ainda lembrou que não foi convidada para a tal reunião que o Prefeito realizou com os moradores, e não sabe bem quais são as tratativas realizadas, é solidaria com o pessoal do acampamento, mas na condição de fiscalizadora do Executivo, quer que o prefeito cumpra com a legalidade, não prejudicando as pessoas que com muito esforço compraram suas casas.
A vereadora ainda questionou sobre a contratação de pessoas não qualificadas para o atendimento na farmácia da UBS do bairro São José, "estão distribuindo ácido fólico no lugar de anticoncepcionais, isso é muito grave, o atendimento tem que ser feito por técnicos, ou pelo menos por pessoas treinadas", ressaltou.
Todos os Projetos de Lei incluídos na pauta foram apreciados, votados e aprovados por unanimidade.
Assessoria de Imprensa da vereadora Angela Duarte. Fotos: Claudia Arantes

Vereadora faz menção sobre o fim das APAEs em sessão

Aconteceu ontem (03) mais uma sessão ordinária na Câmara Municipal de Paulínia com muita discussão entorno de assuntos variados em prol do bem  estar da população paulinense.

A vereadora Angela Duarte (PRTB) apresentou na pauta algumas sugestões para o Executivo, dentre elas a liberação do Parque Zeca Malavazi para o passeio de cães, apenas aos sábados e quinzenalmente, justificando ser um local agradável para os donos levarem seus cães para um passeio.

Angela Duarte comentou sobre a reunião ocorrida com os secretários de Negócios Jurídicos, Governo, Promoção e desenvolvimento Social e Chefe de Gabinete, e citou que apesar da reunião ter iniciado de forma truculenta, aos poucos foram chegando a um consenso, e espera que o Governo cumpra com o que foi tratado, que após o protocolado da folha de rescisão dos funcionários , Centro de Ação Comunitária (Caco) e da Associação pela Infância e Juventude (AIJ), o Governo irá analisar em sete dias, e pediu mais sete dias para elaborar um Projeto de Lei que irá encaminhar  para a Câmara  liberando uma verba para o pagamento dos direitos dos funcionários.

Angela Duarte disse acreditar que na próxima sessão eles estarão votando este PL, e espera que o Prefeito honre  com o prometido.

A vereadora mencionou a Cãominhada, deu os parabéns ao secretário do SER, Marcos Botoloti e ao funcionário Edinho pela condução do evento que foi um sucesso.  Ressaltou o protesto pedindo mais condições para a Zoonoses, que hoje não possui um  veterinário, “o bem estar dos animais é uma questão de saúde pública, pois eles transmitem doenças, precisamos de cuidar dos nossos animais” salientou a vereadora.

Frisou que não tem cobrado sobre a Saúde, porque o prefeito disse na posse que dentro de 90 dias resolveria todos os problemas da saúde, então ela está esperando completar os 90 dias para cobrar uma posição.

Outro assunto citado foi sobre a Previdência dos funcionários públicos a Pauli-Previ.

Comentou sobre a reunião agendada com o presidente da Instituição, Sr. Mario Lacerda, no qual ele não compareceu e não foi remarcado outra data. A vereadora sugeriu ao Presidente da Casa uma convocação para o Presidente da Pauli- Previ, para vir até a Câmara esclarecer algumas dúvidas que pairam sobre o assunto entre os funcionários públicos.

Sobre a APAE

Outro assunto relevante foi a Moção feita pelo presidente Marquinhos Fiorella pedindo ao Ministro Aloísio Mercadante pela preservação das APAEs.

A vereadora se posicionou dizendo ser totalmente a favor da inclusão da pessoa com deficiência, mas não concorda com a extinção da APAE.  “Tudo isso é bonito no papel, mas não existe no Brasil estrutura para receber a pessoa com problemas físicos, as escolas não estão adaptadas,  nem os funcionários preparados. A APAE está preparada com pedagogos, assistentes sociais, terapeutas ocupacionais e outros profissionais que fazem esse  trabalho. O Brasil tem que deixar de ser hipócrita, quando diz que somos todos iguais, primeiro temos que adaptar as escolas, preparar os profissionais, dar condições dentro das limitações de cada pessoa, para depois fazer esta inclusão. Podem contar meu apoio nesta luta”, concluiu Angela Duarte.

(Assessoria de Imprensa da Vereadora Angela Duarte)

Foto: Claudia Arantes

Vereadora participa de Cãominhada

Foram muitos Fred, Kiko, Estrela, Vitória, Ringo, Pandora e uma infinidade de nomes que não daria para citar, que acompanharam seus respectivos donos na Cãominhada realizada hoje (01), pela manhã, pela Secretaria de Esportes e Recreação, na cidade de Paulínia.
Cerca de mil participantes compareceram na Praça do Itapoan, levando seus cãozinhos para uma caminhada em grupo, algumas pessoas levaram toda a família para compartilhar o momento tão agradável.
A vereadora Angela Duarte (PRTB) compareceu ao local levando seus animais, e também apoiou o movimento que protestava sob os maus tratos de animais.
Amante de bichos e defensora da causa, a Vereadora mostrou que os animais domésticos devem ser tratados com muito carinho e respeito, e alertou sobre a posse responsável: "Quando adotamos um animal temos que ter consciência de que ele vai crescer e vai viver muitos anos, e precisa de muito carinho e cuidado", alertou. Ela também citou a criação de uma Secretaria de Defesa dos Animais, com pessoas preparadas e que gostem de bichos, "é importante não só para cuidar de animais desamparados, mas sim para realização de campanhas de prevenção e saúde animal, bem como o cumprimento da Lei para quem maltrata os bichinhos", ressaltou a vereadora. Cada participante doou um quilo de ração que será doado para o cuidado de animais abandonados.
No final da cãominhada houve apresentações do canil da Guarda Municipal de Sumaré e Paulínia.