A 14ª Sessão Ordinária
que aconteceu no dia 20 de agosto, contou com a casa cheia de munícipes e a presença de todos os
vereadores.
A vereadora Angela
Duarte (PRTB) trouxe para a pauta a sua contribuição e sugeriu ao Executivo algumas
ações que vem de encontro com os anseios da população.
Para o Bairro Parque
da Represa a vereadora sugeriu a intensificação por parte da Polícia Militar
naquele local, devido alguns problemas ocorridos com a segurança do bairro.
A vereadora solicitou
ao executivo um local apropriado para o atendimento e acolhimento à saúde
mental, haja vista as condições precárias sem a adaptação necessária que se
encontra hoje o local.
Outra importante
sugestão foi à proposta de um pronto socorro dos olhos no município, e também a
instalação de banheiros químicos adaptados para pessoas com deficiência nas
feiras livres de Paulínia, dando condições para que as pessoas com deficiência possam
desfrutar deste direito e circular pela feira sem essa preocupação.
A vereadora fez uso da
Tribuna Livre e debateu o assunto sobre o corte da subvenção do Centro de Ação
Comunitária (Caco), e da Associação pela Infância e Juventude (AIJ) que abruptamente
foram cortados pelo Prefeito Municipal, obrigando as entidades fecharem suas
portas.
Ela questionou a
aprovação da subvenção pela Casa de Leis no início do ano, e que seria correto
por parte do prefeito executar este repasse, mas que agora enfrentará o
Inquérito Civil estabelecido pelo Ministério Público, podendo até ser acusado
por improbidade administrativa.
A vereadora se diz
muito preocupada com o atendimento que as entidades faziam, e que agora não
estão ocorrendo, e acredita que o cumprimento por parte da Administração será muito
difícil, pois não possui quadro de funcionários suficiente e nem profissionais preparados
para algumas tarefas, haja vista a preocupação do Ministério Público, no qual questiona a Administração sobre a Casa Abrigo, no
qual os adolescentes têm sido prejudicados em seus compromissos devido à
desestruturação instalada por lá.
Outro questionamento
foi sobre os funcionários da AIJ que lá atuavam e tiveram que abandonar o local
sem ao menos retirar seus pertences e ainda foram revistados. A vereadora
perguntou aos presentes o que os funcionários poderiam levar da Casa Abrigo? “Só
se fosse os adolescentes”, ressaltou.
Angela Duarte
mencionou o fiasco ocorrido na audiência no Ministério Público Trabalhista no quais
representantes do Prefeito negaram arcar com as rescisões trabalhistas dos
funcionários das entidades por meio de precatórios alegando que a Prefeitura já
possuía muitos deles para pagar. A vereadora afirmou que isto são inverdades,
pois os precatórios estão todos pagos.
Ela se posicionou a
favor dos trabalhadores do Caco e AIJ, e ressaltou que a decisão tomada pelo
Prefeito não foi amparada por nenhuma lei, sem contar que nenhum Conselho foi
comunicado sobre a decisão. “Até agora só vi inverdades, violação dos direitos
civis, da criança e do adolescente por parte da Administração”, destacou Angela
Duarte.Foto: Claudia Arantes